Soldado que vazou documentos dos EUA pega 35 anos de prisão

A Justiça norte-americana determinou nesta quarta-feira pena de 35 anos de prisão para o soldado Bradley Manning, culpado pelo vazamento de 700 mil arquivos secretos dos Estados Unidos ao site WikiLeaks.
Em julho, Manning havia sido acusado por roubo, espionagem, fraude cibernética e violações da proteção militar. Como foi liberado da acusação de ajuda ao inimigo, escapou da prisão perpétua. Segundo a juíza Denise Lind, o soldado sofrerá dispensa desonrosa do exército.
O vazamento é considerado a maior divulgação de dados confidenciais da história dos EUA. Ex-analista de inteligência militar no Iraque, o soldado expôs documentos do Departamento de Estado e das Forças Armadas Americanas que revelaram comunicações diplomáticas entre embaixadas e informações sobre a atuação norte-americana em guerras como a do Afeganistão e Iraque.
Segundo a Reuters, os promotores defendiam 60 anos de prisão para Manning.

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